Polícia Militar e Civil de Alagoas - Concurso à vista


O governador Teotonio Vilela confirmou nesta quinta-feira (4) que haverá neste ano concurso público para as polícias Militar e Civil, incluindo peritos, delegados e área administrativa. O governador anunciou também a implantação de um sistema de videomonitoramento em Maceió, dentro de uma série de ações para conter a violência em Alagoas.
O anúncio foi feito durante a inauguração do primeiro Núcleo Ressocializador do sistema prisonal alagoano e reforçado durante a entrega da base de Polícia Comunitária do Vergel.
O governador assinou a ordem de serviço para a construção de um presídio de segurança máxima com capacidade para 96 detentos, próximo ao presídio de segurança média Cyridião Durval, no Tabuleiro do Martins. O prazo de entrega da obra é de 90 dias. O aporte financeiro para a construção do presídio é de R$ 2,5 milhões, com recursos oriundos do Fundo Especial de Segurança Pública (Funesp).
“Não foi à toa que anunciamos, no início do nosso segundo mandato, prioridade total no combate à criminalidade em Alagoas, ao aumentarmos a dotação orçamentária das polícias e da própria Secretaria da Defesa Social”, disse o governador. “Alagoas conseguiu equilibrar as contas, mas ainda é um estado pobre, e o cobertor é curto. Mas há prioridades, e entre elas está a segurança pública”, destacou.
O governador citou projetos na área de segurança já anunciados e que também estão em fase de execução, como a construção do novo prédio do Instituto Médico Legal (IML) de Maceió, orçado em R$ 5 milhões, um antigo anseio da sociedade alagoana. 
Presos 
O Núcleo Ressocializador de Maceió, inaugurado na manhã desta quinta-feira, terá capacidade de acolher 300 presos condenados, mas com perfil de bom comportamento, que queiram receber qualificação profissional e se recolocar no mercado de trabalho. O Núcleo ficará no local onde existia o antigo Presídio São Leonardo e, mais recentemente, o Rubens Quintella.
No espaço, em parceria com o Sistema S (Senai, Senac, Sesc e Senar), foram construídas oficinas e salas de aula para a qualificação profissional. Para participar do programa, os detentos farão um contrato voluntário de adesão.
O reeducando Williams dos Santos assinou, ao lado do governador, o contrato de adesão, representando os primeiros 42 presos selecionados.
Outro preso, José Carlos, 42 anos, cumpre pena há 9 anos e exercia o ofício de eletricista antes de entrar no presídio. “Isso vai mudar nossa vida, é uma chance que a sociedade e o governo nos dão para mostrar nosso valor”, disse. José Carlos tem três anos e sete meses de pena a cumprir, mas espera reduzir o esse tempo com a qualificação.  
Para cada três dias de trabalho das oficinas, o reeducando reduz em um dia a pena. E para cada 12 horas nas aulas, a redução também é de um dia de pena.
Para o secretário de Defesa Social, Dário César, o caminho é este. “A realidade tem apontado que 80% da pessoas que cumprem pena, na forma como o sistema está, reincidem nos crimes. Agora, Alagoas inicia um novo tempo no sistema prisional, abrindo oportunidade de essas pessoas mudarem de vida e de rumo”. 
“Aqui não será mais um depósito de seres humanos”, completou o superintendente geral de Administração, tenente coronel Carlos Luna. A solenidade contou com representantes do Poder Judiciário e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
O governador fez a entrega ainda das chaves de quatro veículos ( dois carros-celas e duas ambulâncias) doados pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen) ao Núcleo Ressocializador. 
Bases comunitárias no Estado
No final da manhã, o governador entregou a quarta base de Polícia Comunitária implantada em Maceió e a quinta no Estado, no Vergel do Lago.
Segundo o governo, cerca de 30 mil moradores do Vergel passam a fazer parte do projeto de Polícia Comunitária. O governo anuncia que existem pelo menos 46 bases já assinadas para implantação em todo o Estado.
 “São 46 já certas, mas eu quero muito mais”, disse o governador Teoronio Vilela. “Estamos conversando com o Banco Mundial sobre a possibilidade de viabilizar mais bases, se possível em todo o Estado”.
“Queremos lembrar que a Polícia Comunitária é uma polícia diferente. Ela faz interação com as pessoas, com a comunidade, justamente para evitar o crime e os delitos”.
No Selma Bandeira, segundo as estatísticas, após a instalação da Polícia Comunitária, o índice de criminalidade diminuiu em cerca de 75%.
De acordo com a Defesa Social, as próximas cidades a receberem policiamento comunitário serão Palmeira dos Índios, Arapiraca e Penedo. A primeira foi União dos Palmares. Na capital, além do Selma Bandeira e do Vergel do Lago, já têm bases o Clima Bom e o Jacintinho.

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