Candidatos deixam de participar de concurso por falta de provas
Concurso da Fiocruz foi aplicado pela Fundação Getúlio Vargas. Coordenador garante que afetados poderão fazer prova em nova data
Uma falha administrativa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável pela aplicação do concurso da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ligada ao Ministério da Saúde, impossibilitou que dezenas de candidatos participassem do concurso aplicado neste domingo (24), no Rio de Janeiro. Não havia provas suficientes para todos os inscritos.
O coordenador de concursos da FGV, Michel Jourdan, disse que os candidatos prejudicados poderão fazer as provas em uma nova data que deve ser divulgada até o fim de semana.
“As provas não chegaram ao local porque houve uma falha operacional. Não houve problemas com relação à lisura ou a qualidade do processo, por isso não há possibilidade de haver uma anulação do concurso”, disse Jourdan,de acordo com informações do G1.
Segundo o delegado Sérgio Freire, do 21º Departamento de Polícia, em Bonsucesso (RJ), dezenas de candidatos que não conseguiram fazer a prova registraram boletim de ocorrência.
“Não acredito que tenha havido atos ilícitos ou fraudes. Acho que foi uma falha administrativa. Neste caso, não há nada que a polícia possa fazer. De qualquer forma, os prejudicados podem acionar a Justiça”, afirmou Freire.
De acordo com o coordenador Jourdan, o problema ocorreu em seis locais de prova, todos no Rio de Janeiro, com candidatos que disputam cargos na área de tecnologista em saúde pública. Ele não soube dizer quantas pessoas foram afetadas.
O concurso oferece 850 oportunidades em todo o país. As vagas estão distribuídas em cinco cargos: assistente técnico de gestão em saúde; técnico em saúde pública; tecnologista em saúde pública; analista de gestão em saúde, pesquisador em saúde pública; e especialista em ciência, tecnologia, produção e inovação em saúde pública.
O maior número de inscritos é do Rio de Janeiro (56.054); seguido por Minas Gerais (3.577); Pernambuco (2.419); Distrito Federal (1.450); Bahia (1.272); Paraná (933); Amazonas (400); Ceará (392); Mato Grosso do Sul (208) e Rondônia (73).
fonte: correio24horas.com.br
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