Movimento em favor da fiscalização do concurso do MPU recebe mais de 1,3 mil assinaturas

Um grupo de candidatos indignados com o andamento do concurso do Ministério Público da União (MPU) já angariou mais de 1,3 mil assinaturas para pedir total fiscalização dos recursos de prova movidos contra o Centro de Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB). O movimento, organizado no FórumCW, pretende enviar o requerimento ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e aos procuradores-gerais dos quatro ramos do Ministério Público.
A iniciativa foi motivada pelos questionamentos em relação aos gabaritos preliminares publicados pelo Cespe/UnB no dia 14 de setembro. Na data, a página da organizadora chegou a ficar fora do ar durante três horas, tamanha a quantidade de candidatos que tentavam protocolar recursos. O conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e também professor de Direito Processual Civil, Mozart Borba, classificou como "maluquices" algumas das respostas preliminares oferecidas pela banca. "Se não houver alterações, o concurso terá exigido que o candidato desaprenda a matéria para ser aprovado”, comentou no próprio
blog.
Um dos líderes do movimento, o bacharel em Direito Rafael Oliveira, 25, explicou que a intenção não é a de anular o concurso. “Nosso objetivo é chamar a atenção do MPU e das autoridades competentes para que acompanhem a apreciação dos recursos e a divulgação dos gabaritos oficiais”, afirmou, por telefone. De acordo com Oliveira, a prova para o cargo de analista processual foi uma das que mais apresentaram erros de gabarito. “Cerca de dez a vinte itens precisam ser alterados ou anulados”, disse o candidato. Além disso, Oliveira identificou três itens da prova de Informática que se repetiram no segundo dia de prova, para o cargo de técnico.
De acordo com o concorrente, a comissão vai ser reunir com a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário e do Ministério Público da União no DF (Sindijus-DF) em busca de apoio nesta quarta-feira (22/9), às 17h. O grupo também tem apoio de José Wilson Granjeiro, professor e integrante do Movimento pela Moralização dos Concursos Públicos (MMC). “É importante que se tenha mais zelo na divulgação dos gabaritos provisórios dos concursos, face à enxurrada de recursos movidos pelos candidatos e à quantidade de erros crassos divulgados pelas bancas”, disse o professor, em carta enviada ao movimento.
Por Guilherme de Almeida, do CorreioWeb
Do portal de notícias PERNAMBUCO.COM

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